A mídia dizendo que o Papa "liberaria" o divórcio e um segundo casamento... e eu, pobre de mim dizia que ele jamais faria isso e que a proposta dele era bastante outra... dado que o Sacramento do Matrimônio não foi instituído por Papas, mas por Cristo... e as pessoas fechavam a cara pro pobre coitado aqui... como se eu fosse um "moralista", chatão, desalmado e sem coração... nestas horas eu mais do que sentir-me rotulado, sentia que a mídia estava enganando aquelas pessoas e que isso tinha dois motivos, um era enganar por enganar e a outra era criar um espírito de decepção das pessoas com relação a Igreja e ao Papa, caso ele não atendesse ao clamor da mídia secular... pois bem... o Papa Francisco está a avançar sim para águas mais profundas, mas conforme eu pensava, não mexeu em uma única letra a respeito do Sacramento do Matrimônio, antes o reafirmou com força e com todas as letras...
Este problema de divórcio já existia desde os tempos de Moisés e perdurou até o tempo de Jesus, ou seja, sempre existiu... mas Jesus dizia que o divórcio se dava pela dureza dos nossos corações... ou seja... se queremos relativizar em nosso tempo aquilo que já fora relativizado nos tempos de Moisés e não aceitarmos ou aceitarmos como algo duro demais e insuportável a restauração do Matrimônio conforme Jesus envia a Igreja para celebrar, não é porque o nosso pensar é algo novo, moderno ou até mesmo mais "humano", é porque os nossos corações se mantem duros e assim preferimos dar uma conotação mais humana e abrandada para aquilo que Deus estabeleceu para os seus.. que era algo divino e que se assemelha mais ao Sacríficio de Cristo na Cruz...
Teremos justificativa de pensarmos no divórcio e na separação como algo viável ao nosso mundo se abrirmos mão do Matrimônio que Cristo realizou com a sua Igreja, que somos nós, se apartasse de nós a qualquer momento... isso não queremos, por ser-nos insuportável...
Portanto, realçar a beleza e a inviolabilidade dos votos sagrados do Matrimônio é crer em um mundo com pessoas que possuam um coração mais aberto, mais humano e muito muito mais amoroso...
Papa Francisco disse na Celebração da Santa Missa de abertura da Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, no dia 04 de outubro de 2015:
Viver a sua missão na fidelidade ao seu Mestre como voz que grita no deserto, para defender o amor fiel e encorajar as inúmeras famílias que vivem o seu matrimónio como um espaço onde se manifesta o amor divino; para defender a sacralidade da vida, de toda a vida; para defender a unidade e a indissolubilidade do vínculo conjugal como sinal da graça de Deus e da capacidade que o homem tem de amar seriamente.
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