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Nosso Provincial, nos recebendo como Servos de Nossa Senhora |
No dia 08 de dezembro de 2012, numa tarde tórrida, eu aqui na cidade de Alpinópolis, Michel Pagiossi e Bruno Farias em São Paulo, o sr. Luis Joaquim, na ocasião o único Freire D´Armas no País e seu filho Claudio Joaquim, se não me engano, em Campo Grande, para uma cerimônia que acontecia na histórica Capela de São São Geraldo, na cidade de Braga, Portugal e que iria ser transmitida via internet e quando ocorreria a nossa entrada na Militia Sanctae Mariae.
Dia da Imaculada, uma Santa Missa foi celebrada, versus Deum, o Padre na ocasião estava paramentado com casula romana azul, cor litúrgica somente permitida na Espanha e Portugal, devido a histórica devoção dos ibéricos a Santíssima Virgem Maria e com isso, possuem esta especial autorização da Igreja.
Celebrada a Santa Missa e realizadas as cerimônias estabelecidas para a recepção dos Servos de Nossa Senhora, lemos a nossa Consagração a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria, conforme o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, de São Luís Maria Grignion de Montfort.
Após a Consagração, nota-se um algo, não realizamos um rito burocrático e meramente ritual para se ingressar em Ordem, mas nos tornamos pequenos e humildes servos de Maria, era uma decisão para toda a vida, havendo algo de substancial em consagrar-se a Jesus pelas mãos santas de Maria, um algo que eu senti ser aquilo que é mais perene em todos os membros da Milícia de Santa Maria, o ser servo da Mãe de Deus e nossa Mãe e a ela servir com amor e carinho, servindo principalmente os mais pobres, aqueles mais pobres que nós.
Enfim, este foi um dia bastante intenso, bastante marcante, com sua tensão natural de quem, compreendendo a grandeza de uma missão, se entrega a ela conhecendo as suas limitações (espantosas limitações), talvez sentindo ser impossível cumpri-la, mas, grandemente confiado a Maria e a Jesus.
Eu, João Batista, servo de Maria, nossa Suserana e Rainha.