segunda-feira, setembro 23, 2013

Castelos de areia ruem

Na vida ou construímos um castelo ou construímos um castelo de areia. O primeiro é árduo, um trabalho silencioso, não ocioso, no qual se se preocupa mais com as bases e fundamentos do que com as aparências. O segundo é alardeado, exibido, mostrado, sem silêncio, sem bases, sem fundamentos, mas é apresentável. Quando percebemos, se é que percebemos e é bom que percebamos, os nossos castelos de areia ruíram, viram nada mais do que um amontoado de areia, feio, deformado, sem começo e sem fim, sem sentido. Todos constroem castelos, uns de verdade outros não. Infelizmente, as nossas virtudes lançadas a fora faz com que haja uma proliferação de castelos de areia, cada dia se vê enormes obras que irão se desfarelarem com um pouco de vento, com um pouco de chuva e nem precisa muito disso, basta um pouco.

Para castelos de areia, brisas são tão violentas quanto furacões que batem em paredes dos castelos de verdade, a diferença é que castelos de areia não resistem às brisas, ao passo que castelos de verdade suportam furacões violentos. Um vira pó, o outro triunfa em pé nos tempos de bonança. 

Que caiam todos os meus castelos de areia, que virem pó, que sejam derrubados, transformados a nada, que sejam estes ridicularizados por todos os que passam pelo caminho. 

O que muda é que o mundo terá menos castelos de areia.

O que não muda, não deixo de ser um construtor de castelos.

Pax et Fides!

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