Nem é preciso dizer. Algumas pessoas trazem estampado na própria fisionomia, o gosto que têm pelo trabalho desenvolvido e, quando falam dele, seus olhos passam a ter um brilho diferente. Foi o que ocorreu, quando quisemos saber sobre uma das mais tradicionais indústrias de Monte Santo, e nos disseram: "Ninguém conhece melhor a história do Guaraná Pequetito, que o Senhor José", referindo-se a José de Souza.
De fato, ele a conhece bem, afinal há 52 anos desde o início das atividades, se a direção da empresa mudou de mãos algumas vezes, ele permaneceu em suas funções, cuidando com muito zelo para manter o paladar de um dos mais tradicionais refrigerantes mineiros.
A indústria foi fundada em 1951 por Adalberto Tortorelli e, além de engarrafar aguardentes, vindos de Santa Cruz das Palmeiras, Estado de São Paulo, começou a produzir refrigerante, na época, chamado Guaraná Montessantense.
As cachaças "Nova Guapé", "Gatinha", entre outras engarrafadas, a princípio representavam o forte do faturamento, mas com o passar do tempo houve uma inversão.
Adquirida por Tito Paulino, a indústria foi vendida posteriormente para Wenceslau Pereira dos Reis, o Pequetito, que resolveu utilizar a forma carinhosa como era chamado, para o denominar o guaraná. Acertou em cheio. As coisas se casaram tão perfeitamente que quando se pensou em mudar o refrigerante de nome, houve restrições por parte de consumidores. Tanto é que mesmo diversificando a linha de produção, incluindo outros sabores e as novas versões de embalagens, foi mantida a tradicional garrafinha caçula do Guaraná Pequetito que é distribuído pelo interior mineiro.
Com equipamento moderno e utilizando-se de tecnologia de ponta, os atuais proprietários Pedro Faria da Fonseca e Willi Duerre Filho, acompanham as inovações do setor, mas fiéis à tradição da marca Pequetito. E quando assim procedem, tomam por base razões muito fortes. Afinal, nesse meio século de existência, existe também um liame muito grande, do Guaraná Pequetito com a história de Monte Santo que está aniversariando.
Algo que às vezes, a explicação novamente está nos olhos, falando mais que as palavras. O funcionário José de Souza, por exemplo, estava visivelmente emocionado quando concluiu: "Minha alegria é manter a fábrica sempre funcionando".
6 comentários:
O Pequetito é patrimônio cultural de Ventania! Devia entrar na lista de bebidas típicas, embora não seja feito lá.
Nem vem q não tem o guaraná pequetito é de nós montessantenses kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, brincadeira é de todos nós mineiros, abração e valeu por expor o nosso amado produto daqui de Monte Santo ;)
Ido com meus filhos para Monte Santo de Minas visitar minha familia... encomenda do meu marido que não poderá ir GUARANA PIQUITITO e leite que já não é tão fácil encontrar se não no saquinho...
UAI,AMO ESTE GUARANÁ CONHEÇO DESDE CRIANÇA.MEU PAI TINHA BAR EM SÃO PEDRO DA UNIÃO E COMERCIALIZAVA ESSA MARAVILHA.PASSEI A ADMIRAÇÃO P MEUS E HJ MEUS NETOS "BRIGAM"QDO TIO DILVAN CHEGA DE LÁ TRAZENDO VARIOS PET,MAS A ULTIMA Q ESTIVE EM SPU ,CONSEGUI 10 GARRAFINHAS DO CAÇULA,PRECIOSIDADE E ESTAO VOLTANDO CHEIAS NO PROXIMO DIA 15/12 PARA NOSSA ALEGRIA
UAI,AMO ESTE GUARANÁ CONHEÇO DESDE CRIANÇA.MEU PAI TINHA BAR EM SÃO PEDRO DA UNIÃO E COMERCIALIZAVA ESSA MARAVILHA.PASSEI A ADMIRAÇÃO P MEUS E HJ MEUS NETOS "BRIGAM"QDO TIO DILVAN CHEGA DE LÁ TRAZENDO VARIOS PET,MAS A ULTIMA Q ESTIVE EM SPU ,CONSEGUI 10 GARRAFINHAS DO CAÇULA,PRECIOSIDADE E ESTAO VOLTANDO CHEIAS NO PROXIMO DIA 15/12 PARA NOSSA ALEGRIA
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